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Resumo sociologia 2ª série - 2º bimestre

terça-feira, 24 de maio de 2016

Conceituando “cultura”
Cultura, muitas vezes é confundida com aquisição de conhecimentos, com educação, com erudição. A cultura é informação, é a reunião de conhecimentos aprendidos no decorrer de nossas vidas, é herança social.
Por ser uma herança social, o ser humano “recebe” a cultura dos seus antepassados, mas cada pessoa, cada indivíduo é capaz de modificar a cultura herdada, pois a cultura é modificável, flexível, o ser humano “recebe” a cultura e a remodela, portanto a cultura não é fixa.
Cultura é tudo aquilo que aprendemos e compartilhamos com nossos semelhantes. Ela é relativa, não existe uma cultura boa, ou uma cultura ruim, superior ou inferior, como acreditavam os alemães, inclusive criadores da compreensão que muitos de nós ainda temos de “Cultura” com C maiúsculo, indicando superioridade, e neste sentido quem compreende a cultura desta forma arcaica e equivocada tende a fazer afirmações do tipo: “ fulano é culto” “Fulano não tem cultura” ora, todos e todas temos cultura!
Cultura pode por um lado referir-se à alta cultura, à cultura dominante, e por outro, a qualquer cultura. No primeiro caso, cultura surge em oposição à selvageria, à barbárie; cultura é então a própria marca da civilização, como queriam os alemães ao idealizarem a idéia da “Kultur” alemã indicando a superioridade da cultura alemã em detrimento das outras culturas, como modelo de civilidade, de progresso. Ou ainda, a alta cultura surge como marca das camadas dominantes da população de uma sociedade; se opõe à falta de domínio da língua escrita, ou à falta de acesso à ciência, à arte e à religião daquelas camadas dominantes. No segundo caso, pode-se falar de cultura a respeito de todos os povos, nações, grupos ou sociedades humanas.
Cultura está muito associada a estudo, educação, formação escolar, o que não é correto; por vezes se fala de cultura para se referir unicamente às manifestações artísticas, como o teatro, a música, a pintura, a escultura, cinema, logo ouvimos falar também de acesso a cultura. Outras vezes, ao se falar na cultura da nossa época ela é quase que identificada com os meios de comunicação de massa, tais como o rádio, a televisão. Ou então cultura diz respeito às festas e cerimônias tradicionais, às lendas e crenças de um povo, ou a seu modo de se vestir, à sua comida, a seu idioma. A lista ainda pode aumentar mais.
Contudo, devemos entender como cultura todas as maneiras de existência humana. Essa tensão entre referir-se a uma cultura dominante ou a qualquer cultura, permanece, e explica-se em parte a multiplicidade de significados do que seja cultura. Notem que é no segundo sentido que as ciências sociais costumam falar de cultura, no sentido amplo, como fenômeno unicamente humano, que se refere a capacidade que os seres humanos tem de dar significados às suas ações e ao mundo que os rodeia.
Todos os indivíduos, todos os seres humanos tem cultura, no entanto, cada cultura é diferente da outra, mesmo povos ditos incivilizados tem cultura, pois a cultura não baseia-se somente na linguagem escrita, e, como é herança social é transmitida de geração em geração. Cultura compreende uma série de elementos, como costumes, crenças religiosas, vestimenta, língua, objetos, rituais etc. A cultura é compartilhada pelos indivíduos de determinado grupo, não se refindo a um ato individual, cada grupo de seres humanos, em diferentes épocas e lugares, atribui significados diferentes a coisas e caminhos da vida aparentemente semelhantes.


Cultura de massa
Chama-se de cultura de massa toda aquela ideia, perspectiva, atitude, imagem e outros fenômenos que são preferidos em um consenso comum, contendo o mainstream de uma dada cultura. O termo surgiu no século XIX, referindo-se originalmente à educação e cultura das classes mais baixas. O termo teve seu significado corrente estabelecido ao final da Segunda Guerra Mundial, especialmente nos Estados Unidos. A forma abreviada do termo, “pop culture”, data da década de 1960.
A cultura popular é normalmente vista como algo trivial, e é mais simples para alcançar a aceitação consensual da maioria.
Cultura de massa e a indústria cultural
Os termos “cultura de massa” e “indústria cultural”, tecnicamente, representam a mesma coisa para a história. Cultura de massa, ou indústria cultural, é tudo aquilo que é produzido com objetivo de atingir a massa popular, e que são disseminados pelos veículos de comunicação de massa.
Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, dois filósofos alemães da Escola de Frankfurt, foram responsáveis pela criação do termo Indústria Cultural. Sofreram perseguição por serem judeus, e se refugiaram nos Estados Unidos.
Contexto histórico
A cultura de massa veio com o nascimento do século XX e dos novos meios de comunicação que ficaram sob o domínio da massa. O cinema, rádio e a televisão ganharam destaque e homogeneizaram os padrões da cultura. Produto de uma atividade econômica de larga escala, está vinculada inevitavelmente ao capitalismo industrial, acabando desta forma por oprimir as demais culturas, buscando os gostos culturais da massa para aumentar vendas. Noam Chomsky considera este tipo de dominação como uma forma de totalitarismo, afirmando que “a propaganda significa para a democracia o mesmo que o porrete significa para o estado totalitário”, que a massificação da cultura ocorre apenas servindo aos interesses econômicos.
A cultura popular
Alheia aos contextos institucionalizados, a cultura popular produzida foi um dos objetos dessa repressão. O popular era o alternativo à massa, mas a indústria cultural, posteriormente, percebeu que poderia absorver os antagonismos ao invés de combatê-los, atingindo dessa forma a hegemonia. Elevariam para seu próprio nível de difusão qualquer manifestação cultural, tornando-a efêmera e desvalorizada. Aquilo que antes era censurado, agora estaria fazendo parte desta produção.
A cultura popular que antes era recriminada por ser de baixa qualidade ou de mau gosto, passou a ser deixada de lado quando usa-se o argumento mercadológico de que “isto não vende mais”. O maior feito dessa alteração para a cultura de massa, foi transformar todos em consumidores, ou seja, de acordo com a lógica iluminista, fazer com que sejam livres para consumir tudo que desejarem. Pode, no entanto, haver o popular (produto da cultura popular) que não seja popularizado, ou seja, que não venda bem, e também o popularizado que não seja popular, sendo um produto que vende bem mas que é de origem elitista.

Consumismo e consumo?
Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio dapropaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea.
A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido a propagandas na TV, devido a ser um produto de marca.

Jovens e o consumo
Hoje em dia os jovens entre os 15 e os 22 anos de idade possuem vários sonhos, tais como comprar telemóveis, carros, ipods, roupas de marca, e tudo o que um jovem pode querer no seu desejo mais íntimo.
Hoje em dia os jovens estão a comprar cada vez mais por ainda não se saberem definir, e por isso precisam de pertencer a um grupo que de certa forma passa a definir quem ele é.
O desejo e a vontade de ter aquilo que se quer, possui um fator agravante na vida dos “jovens consumidores”, que reparam mais no que os outros estão a usar.Segundo uma pesquisa realizada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 70% dos jovens da América Latina interessam-se por compras, enquanto nos Estados Unidos o percentual é de apenas 33%.
Mas o mais interessante é que na adolescência este consumo é mais adequado, porque eles estão em busca da sua identidade, a questão que surge é: “QUEM SOU”.
Mas como contornar esta situação? Segundo os psicólogos a solução do problema está próxima: “ Quando o adolescente ingressar no mercado de trabalho irá verificar por si só que outras coisas lhe serão exigidas, além da aparência e do poder aquisitivo. Ter mais responsabilidade é uma delas e com isso o jovem vai descobrir as suas qualidades e aos poucos irá abandonar as etiquetas externas e as compras excessivas”.

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