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Oque é a filosofia: é o espanto!

temas de pesquisa para 1ªséries: filosofia da religião, filosofia da arte, etnocentrismo

segunda-feira, 10 de setembro de 2018


Filosofia da Religião


Filosofia da Religião é um ramo filosófico que investiga a esfera espiritual inerente ao homem, do ponto de vista da metafísica, da antropologia e da ética. Ela levanta questionamentos fundamentais, tais como: o que é a religião? Deus existe? Há vida depois da morte? Como se explica o mal? Estas e outras perguntas, idéias e postulados religiosos são estudados por esta disciplina.

Há uma infinidade de religiões, compostas de distintas modalidades de adoração, mitologias e experiências espirituais, mas geralmente os estudiosos se concentram na pesquisa das principais vertentes espirituais, como o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, pois elas oferecem um sistema lógico e elaborado sobre o comportamento do planeta e de todo o Universo, enquanto as orientais normalmente se centram em uma determinada filosofia de vida. Os filósofos têm como objetivo descobrir se o olhar espiritual sobre o Cosmos é realmente verdadeiro.

Em suas pesquisas o filósofo da religião adota como instrumentos teóricos a metodologia histórico-crítica comparativa, que contrapõe as mais diversas religiões, espacial e temporalmente, para perceber suas semelhanças e o que as distingue, logrando assim visualizar o núcleo central dos eventos religiosos; a filológica, que realiza a investigação dos vários idiomas, comparando-os e buscando expressões usadas para se referir ao sagrado, estabelecendo assim o que elas têm em comum; e a antropológica, que resgata o passado espiritual dos povos ancestrais e dos contemporâneos, seus institutos, suas convicções, seus ritos e seus valores. Cabe à Filosofia da Religião realizar uma correta associação destes distintos métodos, para assim perceber claramente o que é essencial nas religiões.

Em todas as religiões vigentes no Ocidente há algo em comum, a fé em Deus. A Divindade é vista como um Ser sem corpo e eterno, criador de tudo que há, extremamente generoso e perfeito, todo-poderoso, ou seja, onipotente, conhecedor de tudo, portanto onisciente, presente em toda parte, melhor dizendo, onipresente. Esta é a imagem teísta de Deus, aquela que proclama sua existência. São Tomás de Aquino defende pelo menos cinco argumentos a favor da presença de Deus no Universo, entre eles o ontológico, o cosmológico e o do desígnio. Estas idéias foram renovadas pelos pensadores modernos Alvin Plantinga e Richard Swinburne, que tornaram estes conceitos mais complexos. A compreensão de Deus pode ser racional, portanto do âmbito da Teologia Natural, ou percebida do ponto de vista da fé, constituindo a Teologia Revelada.

Anteriormente ao século XX, a trajetória filosófica ocidental procurava explicar alguns ângulos das tradições pagãs, do judaísmo e do Cristianismo, ao passo que no Oriente, em práticas espirituais como o hinduísmo, o budismo e o taoísmo, não é fácil perceber até que ponto uma pesquisa é de natureza religiosa ou filosófica. Não é fácil para esta disciplina delimitar um objeto de estudo adequado, do ponto de vista religioso. Segundo estes filósofos, mesmo que se alcance uma caracterização correta de Deus, ainda resta encontrar uma razão para se pretender sua existência.

Embora na Idade Média tenham surgido muitas teorias que se pretendem capazes de provar que Deus existe, a partir do século XVIII houve uma guinada na mentalidade humana, e muitos dos argumentos defendidos na era medieval perderam sua validade. Assim, muitos filósofos religiosos têm suas próprias prevenções contra a cultura religiosa popular, como Kant e Feuerbach, o qual estimulou o estudo das religiões do ângulo social e antropológico destas convicções espirituais, caminho seguido até hoje por grande parte dos filósofos desta disciplina.

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Filosofia da Arte



Filosofia do belo na arte é a designação aplicada a partir do século XVIII, por Baumgarten, à ciência filosófica que compreendeu o estudo das obras de arte e o conhecimento dos aspectos da realidade sensorial classificáveis em termos de belo ou feio.

Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição. A revolução francesa traz novos ares ao mundo, e o engatinhar da revolução industrial traz novas luzes ao pensamento humano. Vários filósofos se preocuparam com o belo durante este período, entre eles cita-se HumeBurke, que deixaram, cada um contribuições valiosas na tentativa de definição dos conceitos e parâmetros do belo, mas nenhum foi tão importante quanto Kant, cuja contribuição foi decisiva nas tentativas de explicação do belo.

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A maioria dos autores das teorias estéticas tomam Kant como referencial principal em suas obras: após Kant apresentar suas teorias, nenhum outro filósofo depois dele deixou de o citar - refutando ou concordando, todos o mencionam. Os conceitos sobre o belo elaborados por Kant transformaram em definitivo o juízo estético. Kant irá mudar as bases do juízo estético ocidental que até ele vinculavam as obras de arte e a beleza natural ao sobrenatural. A beleza até então era algo que a razão não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos símbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza humana.

Para Kant, o juízo estético é oriundo do sentimento e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática, já a função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. Tal juízo não conduziria a um conhecimento intrínseco do objeto, portanto não teria um valor cognitivo, nem tampouco seria um juízo sobre a perfeição do objeto ou fenômeno, sendo correto independentemente dos conceitos ou das sensações produzidas pelos objetos.

Os sentimentos de prazer e desprazer em Kant estão ligados às sensações estéticas e pertencem ao sujeito, são estes sentimentos subjetivos, não lógicos que emitem o conceito do belo, são eles que formam o juízo do gosto. A percepção de um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.

Kant afirmava ser impossível encontrar regras teóricas para a construção de belos objetos. E é impossível porque, quando julgam que um objeto se inclui em certo princípio geral ou se conforma com esta ou aquela regra, estão fazendo um juízo intelectual dessa ordem, não podendo “inferir que ele é belo”. A beleza não dependeria de provas intelectivas, mas sim do senso de prazer gerado. O prazer é a ligação principal que Kant faz com o belo, por ser um prazer subjetivo, ele é desprovido do sentido de conhecimento, não está vinculado à realidade de um objeto ou fenômeno, o prazer que o belo proporciona vem apenas das representações sensivelmente apreendidas.

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Hegel foi outro grande filósofo que, após Kant, dedicou-se ao estudo do belo. Hegel parece concordar de certa maneira com Platão, ao abordar a questão do ideal e do belo. Sobre a beleza Hegel diz que “a beleza só pode se exprimir na forma, porque ela só é manifestação exterior através do idealismo objetivo do ser vivente e se oferece à nossa intuição e contemplação sensíveis”

Uma profunda análise sobre o ideal é um dos focos de Hegel. Ao ideal ele atribui todos os conceitos morais e espirituais, pertencentes à natureza humana que são transfigurados pelo imaginário em formas atribuídas a deuses ou seres superiores a si mesmo. Tal ideal, segundo ele, seria uma tentativa de transpor a realidade dura e cruel da vida cotidiana e ao mesmo tempo projetar para si mesmo exemplos a serem seguidos. A beleza funciona para Hegel como a expressão máxima do Ideal. O ideal clássico “só representa o modo de ser do espírito, o que nele há de sublime funde-se na beleza, é diretamente transformado em beleza”.

Para Hegel o belo é algo espiritual. Para esta definição, parte da premissa da inexistência material do belo, colocando-o na categoria de conceito sem realidade física, portanto, pertencente ao plano espiritual, ao plano da imaginação do sujeito.

Hegel definiu a estética como a ciência que estuda o belo, conferindo à estética a categoria de ciência filosófica. Sua análise do belo é basicamente sobre o conceito do belo artístico, relegando o belo natural a um segundo plano. “Para justificar esta exclusão, poderíamos dizer que a toda ciência cabe o direito de se definir como queira”. Uma análise detalhada das diferenças do belo artístico e do belo natural foi feita por Hegel, privilegiando o belo artístico por considerá-lo superior, tecendo explicações sobre tal superioridade.

Hegel vai tomar como base o belo em si, e deixa de lado os "objetos belos", que segundo ele são tidos como belos por motivos diversos. “Não nos perturbam, portanto, as oposições entre os objetos qualificados de belos: estas oposições são afastadas, suprimidas (…). Nós começamos pelo belo como tal”. Hegel acaba por determinar que “só é belo o que possui expressão artística”.[3]

Referências


1.    Abbagnano, Nicola. Diccionário de Filosofia. Ciudad del México, Fondo de Cultura Económica. 1966 p. 452a

2.   Ir para cima Bayer, Raymond, História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, Tradução: José Saramago, 1995, pág. 27.





O que é relativismo cultural?


relativismo cultural é essa noção que permite ver os diferentes hábitos, traços e valores de um indivíduo na relevância de seus valores culturais.

Todas as nações apresentam suas crenças específicas de valores e normas culturais e étnicas. E, todos esses valores culturais diferem de um grupo étnico ou nacionalidade do outro.

O relativismo cultural concede essa flexibilidade onde nenhuma cultura passa a ser denominada como superior ou inferior. Todos os valores, normas e traços podem ser vistos na relevância cultural.

E é, perfeitamente, entendida que se um valor é apropriado para uma cultura específica, ele ambém pode ser inapropriado para outra. Assim, essa mesma noção não se propaga tornando-se julgadora ou áspera em relação a qualquer valor cultural e normas específicas.

O que é etnocentrismo?


etnocentrismo, por outro lado, é o extremo oposto do relativismo cultural. O seguidor dessa filosofia não só considera a sua cultura como a mais suprema de todas como exclui as demais.

Essa noção cai em profundo e nítido contraste com o relativismo cultural que se concentra na compreensão melhor e imparcial de outras culturas e dos valores relacionados.

O relativismo cultural é considerado uma concepção mais construtiva e positiva em relação ao etnocentrismo. Permite ver os hábitos, os valores e a moral de um indivíduo no contexto da sua relevância cultural. Ele não os comparando aos valores culturais próprios e não considerando estes mais superiores e superiores a todos.


filosofias políticas: liberalismo, anarquismo e marxismo


Liberalismo

Questão central na teoria política diz respeito ao papel do governo e às funções que deve desempenhar. Igualmente importante é a questão do que dá ao governo o direito de governar, bem como dos limites de autoridade governamental.

O filósofo inglês John Locke (1632-1704) foi o primeiro a articular os Princípios Liberais de Governo, a saber, que o propósito do governo era: preservar os direitos dos cidadãos à vida, à liberdade, e à propriedade, buscar o bem público, e punir quem violasse os direitos dos outros.

Legislar tornou-se, portanto, a função suprema do governo.

Para Locke, uma das principais razões pelas quais as pessoas estariam dispostas a aceitar um Contrato Social e se submeter ao Governo é que elas esperariam que o governo regulasse os desacordos e conflitos com neutralidade. Seguindo essa lógica, ele também foi capaz de descrever as características de um governo ilegítimo. Depreendeu disso que o governo que não respeitasse e protegesse os direitos naturais dos indivíduos – ou limitasse, desnecessariamente, sua liberdade não seria legítimo.

Locke se opunha, então, ao governo absolutista. Ao contrário de seu contemporâneo Thomas Hobbes (1588-1679), que acreditava que um soberano absoluto era necessário para salvar o povo de um brutal “estado de natureza”, ele defendia que os poderes e funções do governo deveriam ser limitados.

Locke concordou com Hobbes que um governo legítimo seria baseado em Contrato Social entre os indivíduos na sociedade. O problema com o Estado da Natureza é que não haveria juízes ou uma polícia para impor a lei. As pessoas estariam dispostas a entrar na Sociedade Civil para que o governo assumisse esse papel. Esse seria, portanto, um papel legítimo para o governo. Outro aspecto importante de um governo

legítimo seria o comando por meio do consenso do povo. Para Locke, isso não significava, necessariamente, uma democracia, onde a maioria poderia, de forma racional, decidir que um monarca, uma aristocracia ou uma assembleia democrática deveria governar. Era importante sim que o povo garantisse o direito de governar e pudesse, por sua vez, revogar esse privilégio.

Por essa luta contra o Estado absolutista, Locke foi favorável a um papel limitado para o governo: deveria proteger a propriedade privada das pessoas, uma conquista social contra os latifúndios aristocratas em época de predominância de uma sociedade rural, manteria também a paz, protegendo os cidadãos contra invasões estrangeiras, pois eram comuns as tentativas de conquista de territórios alheios como forma de acumulação de riqueza em uma sociedade rural, garantiria, assim, a produção de mercadorias para todo o povo.

A Filosofia Política de John Locke tornou-se, desde sua época, conhecida como Liberalismo – a crença nos princípios da liberdade e da igualdade. As revoluções na América do Norte e na França, no final do século XVIII, tinham como base os ideais liberais.

Fonte bibliográficaO Livro da Política. São Paulo; Globo, 2013.













Anarquismo

Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.

 O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado. Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.

 O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840). Outro importante precursor do anarquismo foi o filósofo e revolucionário russo Mikhail Bakunin.

Fonte bibliográfica: acessado em www.suapesquisa.com/o_que_e/anarquismo.html







 


        Marxismo: análise do capitalismo


Marxismo é o conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais que foi elaborado e desenvolvido por Karl Marx (1818-1883) e seu colaborador, Friedrich Engels (1820-1895) em meados de 1848.

Seus pensadores perceberam que o trabalho é o conceito chave da teoria marxista e a luta de classes seria “o motor da história”, bem como a produção dos bens materiais seria o fator condicionante da vida social, intelectual e política.

A obra basilar do marxismo é “O Capital”, publicado em 1867, 1885 e 1894, em três volumes, editados por Engels, a partir dos manuscritos de Marx.Para Marx, a história seria um processo de criação, satisfação e recriação contínuas das necessidades humanas. Estas não podem ser compreendidas fora do contexto histórico e seu determinismo material historicamente localizado.

O conhecimento liberta o homem, por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando, inclusive a ação revolucionária contra a ideologia dominante, a qual sempre busca retardar e escamotear as contradições do sistema capitalista.

Portanto, o marxismo percebe a luta de classes como meio para o fim dessa exploração, bem como para instituição de uma sociedade onde os produtores seriam os detentores de sua produção.

Sobre o “Estado”, Marx percebeu seria uma força externa da sociedade que se colocaria acima da mesma. Contudo, isso seria, na realidade, uma forma de garantir a dominação da classe dominante, mediante a manutenção da propriedade. Assim, o Estado teria surgido concomitantemente a propriedade privada, como uma forma de protegê-la, o que torna qualquer Estado, por mais democrático que seja, uma ditadura.

Mais valia e alienação:  Dentre os vários conceitos marxistas, destacam-se os de “mais valia” e “alienação”. Eles referem-se ao trabalhador, o qual produz mais do que foi calculado, criando um valor muito superior ao que lhe é restituído na forma de salário. Assim, este trabalho excedente não é pago ao trabalhador, pois o lucro será utilizado pelo capitalista para aumentar ainda mais o seu capital, assim como o estado de dominação sobre o trabalhador. Enfim, “mais valia” é a diferença entre o que o operário recebe (salário) e o que produziu efetivamente. Por outro lado, a “alienação” ocorre quando o produtor não se reconhece no que produz, fazendo o produto surgir enquanto um poder separado do produtor.

Materialismo Histórico e Dialético: materialismo histórico é o modo de compreender as sociedades humanas a partir da forma pela qual os bens de produção são produzidos e distribuídos entre os seus integrantes ao longo do tempo, definindo assim os “Modos de Produção” (Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista e Comunista). Por outro lado, o materialismo dialético seria, basicamente, a luta de classes, uma das "molas mestras" e fundamentais, a qual gera as transformações históricas. A superação definitiva de um sistema por outro, seria fruto das lutas de uma sociedade divididas em classes, onde os trabalhadores conduzem o processo revolucionário no qual tomam o controle do Estado, como no caso da Revolução Francesa, quando a burguesia vence a nobreza e toma seu lugar.


Portanto, o materialismo histórico e o materialismo dialético são, de fato, conceitos inter-relacionados, nos quais o primeiro seria panorâmico e o segundo retrata os processos de mudança social.

Fonte bibliográfica: acessado em www.todamateria.com.br/marxismo

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