Direitos e deveres
Todos os brasileiros, independente da
condição social, cor, etnia ou religião, possuem direitos e deveres. Portanto,
os cidadãos, para exercer sua cidadania plena, precisam conhecer, ter
consciência da importância e colocar em prática seus direitos (exigindo-os e
usufruindo-os) e deveres (exercendo-os). Em resumo, o cidadão exerce a
cidadania quando cumpre seus deveres com o Estado e a sociedade e usufrui de
seus direitos.
Direitos e deveres na legislação brasileira
Os direitos e deveres do cidadão estão
previstos na Constituição do Brasil, principalmente no Título II, Capítulo I
(Dos direitos e deveres individuais e coletivos).
Formas de participação
popular
Os direitos políticos no Brasil demoraram a se consolidar; embora a
República tenha sido proclamada em 1889, o Estado de direito só veio
efetivamente se tornar realidade para a sociedade brasileira no final do século
XX, com o fim do regime ditatorial militar especificamente com a formação da
assembléia constituinte e a promulgação da Constituição Federal de 1988,
chamada também de Constituição Cidadã.
É importante
lembrar que o sufrágio universal inclusive a sua extensão aos analfabetos e aos
jovens a partir de 16 anos, é uma conquista recente, entretanto, a participação
política em uma sociedade não se resume apenas ao ato de votar, e sim, vai
depender das regras estabelecidas para o funcionamento do Estado e da sociedade
de forma organizada. É preciso ter em mente que há formas legítimas e ilegítimas
de participação política, no decorrer da história brasileira, essas formas
variaram dependendo do tipo de regime (Colônia, Império, República, Ditadura),
dos grupos políticos que estavam no poder (oligarquias, Estado Novo,
presidentes democraticamente eleitos), e do grau de participação política a que
a população tinha direito. O papel dos cidadãos brasileiros na conquista dos
seus direitos de cidadania, portanto, está marcada pelo contexto em que elas
ocorreram, por exemplo: no Brasil colônia, a experiência da colonização gerou
profundas tensões sociais entre grupos diferentes, que entram em conflito pela
posse de territórios, pelo direito à exploração de recursos, uso da terra
extração de minério (especialmente o ouro). Posteriormente ao período de colonização,
no Brasil Império, e, sobretudo durante a República Velha passam a existir
movimentos de natureza nitidamente popular, porém deve-se enfatizar que as
relações entre Estado e sociedade não se dava em um contexto democrático, ou
seja, não havia igualdade na participação das decisões de poder e a exploração
e a opressão de determinados grupos sociais geraram enormes tensões sociais,
após a Independência do Brasil podem ser identificados vários movimentos que
contaram com a participação das camadas mais pobres da população, essas
rebeliões tiveram como denominador comum a insatisfação com governos locais e
suas decisões.
PRINCIPAIS MOVIMENTOS
SOCIAIS DO BRASIL E DO MUNDO
Movimentos sociais
O que é – O conceito de movimento social se refere à ação coletiva
de um grupo organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio
do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto
específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares,
sindicais e a organizações não governamentais (ONGs).
Brasil – Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.
Brasil – Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.
Movimento operário e
sindical
O movimento
operário e
sindical é um termo que refere-se à organização
coletiva de trabalhadores para a defesa de seus próprios interesses,
particularmente (mas não apenas) através da implementação de leis específicas
para reger as relações de trabalho. Em sentido amplo, abrange o conjunto dos
fatos políticos e organizacionais relacionados ao mundo do trabalho e à vida
política, social e econômica dos trabalhadores.[1]
Inicialmente
surgiu como uma reação às consequências da Revolução
Industrial partiam dos
artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados,
grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo
tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras
crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber
que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas
em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção.
No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos
trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e
petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no
cenário político.
O movimento operário no Brasil teve origem,
principalmente devido a influência dos imigrantes que vieram morar em nosso
país. Como o processo de industrialização ocorreu de forma rápida, as principais
autoridades da época não deram muita importância às definições dos direitos dos
trabalhadores brasileiros.
Os
imigrantes que também faziam parte dos trabalhadores das indústrias brasileiras
trouxeram com eles algumas ideias e teorias da Europa que eram colocadas em
prática pela classe trabalhadora europeia. Estes imigrantes eram muito
influenciados pelos princípios anarquistas e comunistas.
Os discursos
convocando os trabalhadores das fábricas começaram, os imigrantes eram bons em
seus discursos. Queriam que os operários se unissem em associações, que
futuramente seriam determinantes para o surgimento dos primeiros sindicatos.
O Brasil já possuía uma grande quantidade de
operários na primeira década do século XX. Essa quantidade chegava a ser de
mais de 100 mil trabalhadores, mas a maioria destes se localizava nos maiores
centros industriais da época, que eram nos estados do Rio de Janeiro e de São
Paulo.
Os
principais objetivos daquela época eram reivindicar por melhores salários,
jornada de trabalho reduzida e assistência social. Entre os anos de 1903 e 1906
aconteceram algumas greves, estas ainda eram pequenas, mas se espalhavam pelos
grandes centro industriais. Faziam parte desses grupos os alfaiates, tecelões,
carpinteiros, ferroviários, mineradores e portuários.
A teoria socialista se originou a partir dos
pensamentos de Karl Marx (1818 – 1883), essa teoria teve um papel muito
importante durante o movimento operário. O primeiro Partido Socialista
Brasileiro foi fundado no ano de 1906. Foi a partir desse momento que o
movimento passou a ganhar mais força, porém as reivindicações dos operários não
surtia efeitos, pois quem controlava a maioria das indústrias da época era o
governo, e atender aos pedidos dos operários traria muitos prejuízos ao
governo.
O governo não tinha o mínimo interesse em
atender as reivindicações dos operários. Com o início dos levantes que
ocorreram durante a primeira década do século XX, o governo começou a notar que
o movimento estava começando a crescer e criou uma lei para expulsar os
estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional.
Com essa
nova lei, os operários passaram a se revoltar ainda mais com a situação, e em
1907 aconteceu uma greve geral que tomou conta de São Paulo. Sem nenhuma
resposta quanto às reivindicações, em 1917 ocorreu mais outra greve ainda maior
que a anterior, também em São Paulo.
As greves
aumentavam de proporção cada vez mais, os operários passavam a ocupar as ruas
da cidade e a polícia passou a intervir. Durante um confronto entre os
operários e a polícia um jovem operário que participava das manifestações foi
morto. Esse acontecimento fez com que a classe operária ganhasse ainda mais
força.
Após todas
as manifestações pelos direitos dos trabalhadores, em 1922, foi oficializada a
fundação PCB, Partido Comunista Brasileiro, este partido foi inspirado pelo
partido Bolchevique Russo. Junto a oficialização deste partido, os sindicatos
passaram a se organizar melhor, ganhando assim, vários associados.
Luta pela terra
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST)
O Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro que busca uma melhor
distribuição das terras brasileiras. Esse movimento teve origem no modelo de
reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente na década de 1970,
que priorizava as terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de
exportação de excedentes populacionais e integração estratégica. Contrariamente
a este modelo, o MST busca fundamentalmente a redistribuição das terras
improdutivas.
O MST teve origem no ano de 1984, na
cidade de Cascavel, no Paraná, defendendo que a expansão da fronteira agrícola,
os megaprojetos - como a construção de grandes barragens - e a mecanização da
agricultura seriam formas de eliminar as pequenas e médias unidades de produção
agrícola e aumentar a concentração da propriedade da terra.
Paralelamente, o modelo de reforma agrária adotado pelo regime militar priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, tais como as áreas ao longo da rodovia Transamazônica, com o objetivo de "exportar excedentes populacionais" e favorecer a integração do território, considerada estratégica. Esse modelo, no entender do movimento, era inadequado e eventualmente catastrófico para centenas de famílias, que acabaram abandonadas, isoladas em um ambiente inóspito, condenadas a cultivar terras que se revelaram impróprias para o uso agrícola.
Paralelamente, o modelo de reforma agrária adotado pelo regime militar priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, tais como as áreas ao longo da rodovia Transamazônica, com o objetivo de "exportar excedentes populacionais" e favorecer a integração do território, considerada estratégica. Esse modelo, no entender do movimento, era inadequado e eventualmente catastrófico para centenas de famílias, que acabaram abandonadas, isoladas em um ambiente inóspito, condenadas a cultivar terras que se revelaram impróprias para o uso agrícola.
Nessa
época, intensificou-se o êxodo rural, com a migração de mais de 30 milhões de
camponeses para as cidades, atraídos pelo desenvolvimento urbano e industrial,
durante o chamado "Milagre Econômico". Grande parte desses camponeses
ficou desempregado ou subempregado, sobretudo no início dos anos 1980, quando a
economia brasileira entrou em crise. Alguns tentaram resistir nas cidades,
outros se mobilizaram para voltar ao campo. Desta tensão, movimentos locais e
regionais se desenvolveram na luta pela terra.
Em 1984, apoiados pela Comissão Pastoral da Terra, representantes dos movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações ruralistas reuniram-se em Cascavel, no Paraná, para a realização do Primeiro Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, fundando o MST.
Em 1984, apoiados pela Comissão Pastoral da Terra, representantes dos movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações ruralistas reuniram-se em Cascavel, no Paraná, para a realização do Primeiro Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, fundando o MST.
Comissão Pastoral da Terra (CPT): A
Comissão Pastoral da Terra (CPT) é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da
Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975 durante o Encontro de
Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia (GO).
Fundada em plena ditadura militar, como resposta à grave situação dos
trabalhadores rurais, posseiros e peões, sobretudo na Amazônia, a CPT teve um
importante papel na defesa das pessoas contra a crueldade deste sistema de
governo, que só fazia o jogo dos interesses capitalistas nacionais e
transnacionais. A CPT também atua junto aos trabalhadores assalariados e
boias-frias.
Movimento populares
urbano
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST): O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
é um movimento de caráter social, político e popular organizado em 1997 pelo
Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para atuar nas grandes
cidades com o objetivo de lutar pela reforma urbana, por um modelo de cidade
mais justa e pelo direito à moradia. É uma organização autônoma, com
princípios, programa e forma de funcionamento próprios. Além do trabalho
organizado de luta por moradia, o MTST mobiliza pessoas em bairros pobres,
organizando lutas e propondo soluções para problemas que afligem os bairros
periféricos pobres. Defende também uma transformação profunda da forma da
sociedade, como única maneira de atender aos interesses dos trabalhadores.
Aposta na luta direta, em especial através das ocupações de terrenos urbanos
ociosos, orientada no sentido da construção de poder popular.
Movimento Nacional dos Catadores (as) de
Materiais Recicláveis (MNCR): O Movimento Nacional dos Catadores (as) de
Materiais Recicláveis (MNCR) é um movimento social que surgiu em meados de 1999
durante o Primeiro Encontro Nacional dos Catadores de Papel, sendo fundado em
junho de 2001 durante o Primeiro Congresso Nacional dos Catadores (as) de
Materiais Recicláveis em Brasília, e vem organizando os catadores e catadoras
de materiais recicláveis por todo o Brasil. Nesse congresso foi lançada a Carta
de Brasília, documento que expressa as necessidades do povo que sobrevive da coleta
de materiais recicláveis. O principal objetivo desse movimento é valorizar os
catadores de materiais recicláveis, bem como inserir os mesmos dentro da
sociedade e formar cidadãos para um mundo mais justo e sustentável.
Fórum Social Mundial (FSM): O fórum
Social Mundial é um evento altermundialista organizado por movimentos sociais,
ONGs e pela comunidade civil de vários países, com o objetivo de elaborar
alternativas para uma transformação social global, além de discutir e lutar
contra o neoliberalismo, o imperialismo e, sobretudo, contra as desigualdades
sociais provocadas pela globalização. É caracterizado por ser não governamental
e apartidário.
Nos encontros da FMS objetiva-se promover debates abertos descentralizados, assim como a formulação de propostas que sirvam de alternativas para o padrão econômico e social mundial, a troca de experiências entre os diversos movimentos sociais e a promoção de uma articulação entre pessoas, movimentos e instituições que se opõem ao neoliberalismo. O primeiro encontro do FMS aconteceu em 2001, na cidade de Porto Alegre (RS). Nesse encontro, quatro grandes temas foram debatidos: a produção de riquezas e a reprodução social; o acesso às riquezas e à sustentabilidade; a afirmação da sociedade civil e dos espaços públicos; e o poder político e a ética na nova sociedade. Esse fórum é uma oposição ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre todos os anos em Davos, na Suíça.
Nos encontros da FMS objetiva-se promover debates abertos descentralizados, assim como a formulação de propostas que sirvam de alternativas para o padrão econômico e social mundial, a troca de experiências entre os diversos movimentos sociais e a promoção de uma articulação entre pessoas, movimentos e instituições que se opõem ao neoliberalismo. O primeiro encontro do FMS aconteceu em 2001, na cidade de Porto Alegre (RS). Nesse encontro, quatro grandes temas foram debatidos: a produção de riquezas e a reprodução social; o acesso às riquezas e à sustentabilidade; a afirmação da sociedade civil e dos espaços públicos; e o poder político e a ética na nova sociedade. Esse fórum é uma oposição ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre todos os anos em Davos, na Suíça.
Movimento Negro (MN)
O Movimento Negro (MN) é um movimento
social composto por pessoas de diversas origens étnicas, que defendem a
igualdade civil entre as pessoas, independentemente de sua ascendência racial.
O movimento negro, assim como outros movimentos sociais, é liderado por
indivíduos que percebem a relevância da igualdade racial para o desenvolvimento
do Brasil.
O militante negro quase sempre tende a vestir roupas com a expressão 100% negro, ouve rap e/ou pagode, usam cores da bandeira da Jamaica e acredita que a solução de todos os problemas sociais brasileiros virá quando a sociedade deixar de ser racista.
O militante negro quase sempre tende a vestir roupas com a expressão 100% negro, ouve rap e/ou pagode, usam cores da bandeira da Jamaica e acredita que a solução de todos os problemas sociais brasileiros virá quando a sociedade deixar de ser racista.
LGBTT (Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros)
A LGBTT é a sigla de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, e é utilizado para
identificar todas as orientações sexuais minoritárias e manifestações de
identidades de gênero divergentes do sexo designado no nascimento.
Inicialmente, o termo mais comum era GLS, sendo a representação para gays e lésbicas. Com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual, a sigla foi alterada para GLBS, que foi mudado GLBTS com a inclusão da categoria dos transgêneros.
O principal objetivo desse movimento é visibilizar a transfobia (discriminação relativa à pessoas transexuais e transgênero) sofrida por pessoas transexuais, particularmente, os travestis. O principal movimento organizado por essa associação é a Parada do Orgulho Gay.
Inicialmente, o termo mais comum era GLS, sendo a representação para gays e lésbicas. Com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual, a sigla foi alterada para GLBS, que foi mudado GLBTS com a inclusão da categoria dos transgêneros.
O principal objetivo desse movimento é visibilizar a transfobia (discriminação relativa à pessoas transexuais e transgênero) sofrida por pessoas transexuais, particularmente, os travestis. O principal movimento organizado por essa associação é a Parada do Orgulho Gay.
Movimento ambientalista
O ambientalismo, movimento
ecológico ou movimento verde consiste em diferentes
correntes de pensamento de um movimento social, que tem na
defesa do meio ambiente, sua principal preocupação, demandando medidas de
proteção ambiental, tais como medidas de anti-poluição.
O ambientalismo não visa somente os
problemas ligados ao meio ambiente, mas também as atitudes a serem tomadas para
uma possível diminuição ou até mesmo solução desses problemas.
Considerando-o um movimento social,
podem inserir-se neste contexto, todas as instituições, agências, organizações-não-governamentais, políticas, ativistas independentes
e outros, cuja atuação tenha por princípio a defesa do meio ambiente seja
através de manifestações sociais, projetos para a conservação ecológica etc. O
movimento por justiça ambiental considera que os problemas ambientais
ligam-se aos sociais.
Um ambientalista é
alguém que acredita que o meio ambiente,
por ser a fonte de recursos da humanidade,
deveria ter sua exploração de forma mais planejada a fim de não esgotar o planeta para
as gerações futuras.
Greenpeace: A Greenpeace é uma
organização não governamental de ambiente com sede em Amsterdã, Países Baixos,
e com escritórios espalhados em mais de 40 países, que atual internacionalmente
em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável,
com campanhas dedicadas às áreas de florestas, clima, nuclear, oceanos,
engenharia genética, substâncias tóxicas, transgênicos e energia renovável. A
organização busca sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades
e outros meios. Sua atuação é baseada nos pilares filosófico-morais da
desobediência civil e tem como princípio básico, a ação direta.
O MOVIMENTO FEMINISTA
O feminismo é
um movimento que tem origem no ano de 1848, na convenção dos direitos da mulher
em Nova Iorque. Este movimento adquire cunho reivindicatório por ocasião das
grandes revoluções. As conquistas da Revolução Francesa, que
tinha como lema Igualdade, Liberdade e Fraternidade, são reivindicadas pelas
feministas porque elas acreditavam que os direitos sociais e políticos
adquiridos a partir das revoluções deveriam se estender a elas enquanto
cidadãs. Algumas conquistas podem ser registradas como conseqüência da
participação da mulher nesta revolução, um exemplo é o divórcio.
Os movimentos
feministas são, sobretudo, movimentos políticos cuja meta é conquistar a
igualdade de direitos entre homens e mulheres, isto é, garantir a participação
da mulher na sociedade de forma equivalente à dos homens. Além disso, os
movimentos feministas são movimentos intelectuais e teóricos que procuram
desnaturalizar a idéia de que há uma diferença entre os gêneros. No que se
refere aos seus direitos, não deve haver diferenciação entre os sexos. No
entanto, a diferenciação dos gêneros é naturalizada em praticamente todas as
culturas humanas.
Houve momentos na
história da humanidade, como na Idade Média, em que a mulher tinha direitos
mais abrangentes como acesso total à profissão e à propriedade além de chefiar
a família. Estes espaços se fecharam com o advento do capitalismo. De modo
geral, quase sempre houve hegemoniamasculina nos diferentes espaços
públicos e da mulher no espaço doméstico.
A luta dos
movimentos feministas não se esgota na equalização das condições de trabalho
entre homens e mulheres. Trata-se de modificar a concepção, naturalizada, de
que a mulher é mais “frágil” que o homem.
O movimento
feminista se fortifica por ocasião da Revolução Industrial,
quando a mulher assume postos de trabalho e é explorada pelo fato de que assume
uma tripla jornada de trabalho, dentro e fora de casa.
Na década de 1960,
a publicação do livro O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, viria influenciar
os movimentos feministas na medida em que mostra que a hierarquização dos sexos
é uma construção social e não uma questão biológica. Ou seja, a condição da
mulher na sociedade é uma construção da sociedade patriarcal. Assim, a luta dos
movimentos feministas, além dos direitos pela igualdade de direitos incorpora a
discussão acerca das raízes culturais da desigualdade entre os sexos.
Porque os
movimentos feministas se opõem às normas hegemônicas de atuação dos homens na
sociedade, e por desinformação acerca dos objetivos do movimento, estes sofrem
diversas críticas. Muitos acreditam que as mulheres pregam o ódio contra os
homens ou tentam vê-los como inferiores. Os grupos feministas podem ser vistos,
ainda, como destruidores dos papéis tradicionais assumidos por homens e
mulheres ou como destruidores da família.
As feministas
afirmam que sua luta não tem por objetivo destruir tradições ou a família, mas
alterar a concepção de que “lugar de mulher é em casa, cuidando dos filhos”. O
compromisso dos movimentos feministas é pôr fim à dominação masculina e à
estrutura patriarcal. Com isso, acreditam, garantirão a igualdade de direitos.
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