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terça-feira, 21 de junho de 2016


A desigualdade segundo Rousseau


Condutas Massificadas e alienação Moral

domingo, 5 de junho de 2016

Condutas massificadas

Conduta massificada é a eliminação das desigualdades entre os seres humanos, através da sua transformação numa massa genérica e cinzenta, de uniformidade anônima, por exemplo: todo mundo quer passar suas férias na Itália, todos se vestem como todo mundo, inclusive todos pensam, sentem, fazem o mesmo no trabalho e no tempo livre, em seu ambiente social e político.
Conforme sabemos, o século XX foi marcado pelo desenvolvimento de duas poderosas armas modernas: a propaganda e publicidade.
A primeira foi largamente utilizada pelos regimes totalitários para mobilizarem populações para atingirem os objetivos a que se propunham.
A segunda é largamente utilizada para a promoção e venda de produtos para grandes massas de consumidores. Em ambas as situações constata-se o mesmo fenómeno: os indivíduos são despersonalizados, tratados como meros elementos de enormes massas de apoiantes ou consumidores de algo que lhes é impingido.
 A conduta massificada nos mostra claramente que somos induzidos pela mídia. Isso é fato! Somos transformados em “Maria vai com as outras” através da moda que vai e volta, através da vaidade e das renovações de produtos para manter essa vaidade. A internet, a televisão, as revistas fazem com que nós sejamos influenciados de alguma maneira. Se um corte de cabelo é lançado na mídia, a grande maioria adere o corte, porque não quer ficar para trás, e pessoas que não costumam aderir nada que a moda opõe são chamadas de pessoas ultrapassadas. E esses meios de comunicação interferem sim na maneira de pensarmos e agirmos, e tem uma grande influência em nosso guarda roupa.

Alienação moral

Alienação moral é uma atuação manipulada do pensamento que ocorre na mente das pessoas que não conseguem mais pensar por si próprias, mas sim pelo o que os outros ou a mídia dita.

Isto significa que o indivíduo perde a capacidade de raciocinar criticamente. Uma pessoa alienada moralmente é aquela que age sem saber dos seus direitos e aceita tudo passivamente sem questionar. Seus valores morais são aqueles que são transmitidos em novelas, isto porque essas pessoas estão tão dominadas que perderam o senso crítico.

Um alienado moralmente é uma pessoa que vive mas não dá importância para o que se passa no mundo. Algumas pessoas são tão alienadas moralmente que não sabem nem mesmo a situação que nosso país está vivendo. O governo e a mídia são os principais agentes da alienação moral de massa.

As brechas para que alienação moral aconteça são:
-  quando há o individualismo e recusa do outro.
-  quando há condutas massificadas.


Numa situação de alienação moral, a autonomia não é alcançada, pois a sociedade nega direitos e discrimina. O outro não é reconhecido como sujeito e lhe é negada a liberdade de expressão, o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e há ausência de políticas públicas.

etnocentrismo

Etnocentrismo e Relativismo Cultural



    Duas etnias tão antigas, distintas, mas que até hoje no século XXI ainda são presentes em muitas sociedades distribuídas pelo mundo.

    O que faz uma sociedade achar que é superior a outra? Quais são os parâmetros usados para medir se uma cultura é primitiva e outra evoluída? As respostas das questões apontadas acima podem ser baseadas nas riquezas de uma sociedade, na tecnologia que se tem em mãos, na construção civil, nos modos de agir, de se alimentar, de se vestir e até mesmo na cor da pele e traços físicos.

   Mesmo comparando todos estes requisitos não podemos colocar na balança e ver qual se sobressai. Apontando isso podemos começar a explicar a diferença entre o etnocentrismo e o relativismo cultural.

  O Etnocentrismo é a bagagem cultural de uma sociedade, ela determina que o modo de vida adotado por eles seja o correto, e todas as outras culturas opostas incorretas.  

   O Etnocentrismo também esta muito ligado à superioridade e a dominação, considerando a classe dos dominados como sub-humanos, e os enxergam como uma ameaça a sua maneira de ser, e a maneira que encontraram para defender-se foi eliminar quem os ameaçava, de forma violenta e sangrenta. A outra forma de demonstrar seu poder sem eliminar, é oprimindo e explorando, dando o status de inferioridade e descriminação.

   Para Marx as ideologias do etnocentrismo buscavam argumentos para se justificar em diferentes momentos da história, já que consciência cultural evoluía de acordo com o movimento presente.

    No época dos descobrimentos, a mente cristã e imperial ditava regras para a sociedade. Grupos se rebelaram contra esse “sistema” e uma série de massacres foram ocasionados. Foram chamados pagãos, aqueles que não se enquadraram nessa sociedade alimentada pela criação de um grupo de missionários e conquistadores que vendiam a ideia de que eles deviam ser libertos de Satanás.

    Na época das Luzes, o racionalismo triunfante e o deslumbramento anularam o critério de seleção, agora não importa mais seu posicionamento, seja incréu ou gentio, o que vale é a atualização em relação à civilização ocidental, autoproclamada a “suprema realização do espírito humano”.  A motivação colonialista era o progresso, em nome disso a burguesia europeia praticava opressão política, econômica e cultural. Com espaço para massacres e rebeliões históricas.

    A Supremacia Espiritual do Ocidente sublinhava o racismo, embora formulado com pretensões científicas, ainda era a simples ideologia branca, só para mostrar a hegemonia europeia (eurocentrismo). Que dominou a mente patriota de grandes filósofos e teólogos destacados até hoje com argumentos que mostram sua opinião quanto à superioridade européia.

      No Evolucionismo Cultural, os europeus e os americanos acreditavam ter culturas mais ricas em relação às outras, então eles tinham a pretensão de converter a cultura de povos inferiores, para a cultura que eles acreditavam ser perfeita. Então era feito um trabalho mais cauteloso em cima das crianças e adolescentes, com a intenção de quando chegarem em fase adulta a cultura inserida não ser questionada.

       Falaremos agora um pouco sobre o Relativismo Cultural que esta ligado à ciência, ao descobrimento, a pesquisas, e seus ideais tem como base compreender os conceitos, diferenças, crenças e cultura de uma sociedade.

     O Relativismo Cultural não julga uma cultura, afirmando que uma seja superior a outra como no etnocentrismo, é feito uma análise, onde se produz novos conhecimentos para entender o porquê determinada região age de forma distinta de outra.

   Acredita-se que cada cultura é relativa ao lugar que esta inserida, só faz sentido para a sociedade que faz parte daquilo. Não se pode apontar o  certo e o errado, o bonito e o feio, porque os parâmetros usados para o julgamento são as bases culturais que cada indivíduo carrega dentro de si, o que pode ser normal em nossa cultura, já para outra pode ser completamente inaceitável  e vice-versa.

   Devido estes fatores o relativismo cultural afirma que todas as culturas são válidas, que todas têm suas diferenças e que variam de acordo com o contexto a que se esta inserida.

    Tudo que é construído pelo homem tem sua influência cultural, desde a fabricação de móveis, casas, vestimentas, arte e até mesmo suas refeições, a única coisa que não tem influência cultural é a natureza.

   Então entendemos que no Relativismo Cultural se tem o respeito pelas diferenças, não cabendo a ninguém a julgar e sim compreender o modo de vida de cada civilização, sem descriminar ou ser superior.

   Portanto entendemos sem sombra de dúvidas que existem culturas mais evoluídas que outras, mas isso não define que uma seja melhor e outra pior. Não é porque um determinado lugar possui hospitais, automóveis, fábricas, tecnologias entre outros que ela pode ser considerada superior a sociedades menos desenvolvidas.

    É preciso colocar em evidência a qualidade de vida, porque pessoas que vivem em função do tempo, poder, trabalho, dinheiro, não usufruem de momentos prazerosos ao lado da família, amigos, natureza e sem falar em fazer atividades consideradas simples como dançar, conversar, rir, viajar, enfim aproveitar as coisas boas que a vida nos proporciona que às vezes passam despercebidas em nosso dia-a-dia.

    O que realmente é importante em nossa existência são os laços que construímos ao longo de nossas vidas. Não podemos ficar nos prendendo a questões que não nos agrega absolutamente nada como preconceito, racismo ou diferenças sociais e culturais, vamos dar valor e nos preocupar com  que realmente importa, como o desmatamento desenfreado da natureza, com as pessoas que passam fome e sede, pessoas que estão sofrendo com doenças e por ai vai. Somente resolvendo questões como estas que conseguiremos viver em comunhão e conseqüentemente em igualdade e mais felizes.

acessado em:http://antropo-rp.blogspot.com.br/2012/08/etnocentrismo-e-relativismo-cultural.html

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